
Caso o contrato seja descumprido, a verba da multa será destinada às políticas públicas para as mulheres e também para o cenário cultural do município. O projeto foi apresentado pelo vereador Tiano ontem (27), na Casa dos Conselhos. Estiveram presentes o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Fernandes, o Assessor Samuel Morais, as Diretoras Municipais de Diversidade e Política para Mulheres, Luana Rodrigues e Quitéria Lima, representantes dos Conselhos de Direitos Humanos, Mulheres e Cultura. “Já havíamos apresentado essa proposta ao secretário que agora reúne as frentes que militam na promoção e igualdade de direitos, para que pudéssemos discutir o texto do projeto”, disse o autor do projeto.
A Diretora Municipal de Políticas para Mulheres, Quitéria Lima, esclareceu que a proposta não é barrar a livre expressão musical. “O que não se pode é reproduzir músicas que chamem a mulher de cachorra ou que promovam a violência contra a mulher. Às vezes a própria mulher canta e dança esse tipo de música, justamente porque não se dá conta do quanto aquilo lhe desvaloriza. Nós estamos aqui também para criar essa consciência e esse projeto de lei nos ajuda nesse sentido”, conclui Quitéria Lima. O projeto de lei seguirá para a Câmara Municipal, para votação.