No dia 05 de março a Assistente Social Anna Lícia Brito e a educadora Mônica Siqueira da Pastoral da Mulher de Juazeiro, apresentaram o programa A Voz do Velho Chico onde o tema abordado foi as lutas e conquistas das mulheres ao longo dos anos.
Destacou-se a importância dos movimentos sociais, que ganharam força ao longo dos anos e mulheres do mundo todo passaram a se mobilizar em busca da equidade entre os gêneros. Fruto desses movimentos, passo a passo, vem sendo garantida a efetivação de muitos direitos, contudo, nessa sociedade, marcada pelo patriarcalismo, é sentida ainda hoje o reflexo das desigualdades através de comportamentos violentos e discriminatórios às mulheres, inclusive nos ambientes domésticos e de trabalho.
Durante o programa, foi muito falado sobre os direitos das mulheres, e nesse sentido, a Pastoral têm uma linha de trabalho que oferece a essas mulheres espaços de acolhida com atendimento diferenciado de acordo com a demanda de cada mulher, seja no âmbito social, de saúde, orientações e encaminhamentos jurídicos. Além desses serviços básicos, a Pastoral realiza visitas e sondagens às áreas de prostituição na cidade de juazeiro, resultando assim num belo trabalho in loco.
O programa A Voz do Velho Chico é apresentado pelas pastorais sociais da Diocese de Juazeiro BA aos domingos no horário das 7h da manhã e transmitido pela rádio Grande Rio AM 680.
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
