Um dos aspectos que desafia o trabalho pastoral é a realização de um acompanhamento personalizado que possibilite a abertura de caminhos para a mudança e crescimento pessoal. A equipe está sempre buscando aumentar a capacidade de compreensão dos gritos que as mulheres trazem.
A COVID-19 tem mantido as pessoas isoladas e passados praticamente quatro meses de distanciamento social, a cada dia todos estão reinventando as maneiras de viver, estudar, trabalhar, interagir. O início dessa época exigiu dos agentes bastante planejamento, constante troca de ideias e muitas reuniões para sincronizar os novos passos.
Buscando formas seguras de atuação em meio à pandemia e prezando pela prevenção da saúde de todos, a sede da Pastoral da Mulher ainda encontra-se fechada para atendimentos presenciais e as visitas de abordagem social permanecem suspensas.
Em meio a tantas incertezas, a equipe continua acreditando na missão e persiste na ação pastoral junto às mulheres reforçando a acolhida através do atendimento virtual e dando os encaminhamentos necessários conforme demandas.
A ‘acolhida virtual‘ foi a estratégia encontrada para que não se perdesse o contato e o vínculo com as mulheres durante o período de restrições da pandemia (isolamento e distanciamento social). Manter o contato, mesmo que com essas novas estratégias propiciadas pela tecnologia, é fundamental nesse momento, onde pode-se observar o crescimento das vulnerabilidades tanto no campo social, quando emocional.
O atendimento virtual possibilita a realização de orientações diversas, a continuidade do acompanhamento e permite a execução de encaminhamentos a algumas demandas específicas das assistidas, sem exposição aos riscos de contágio a COVID-19.
As mulheres tiveram boa receptividade ao novo modelo de acolhimento e demonstram gratidão. Há uma boa interação.
“A acolhida é uma forma eficaz de transmitir o amor, e um gesto acolhedor representa muito mais do que palavras.”
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