Olivia Santana: “ A mulher negra continua sendo marginalizada no carnaval de Salvador”

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16-02-15-olivia-santana

A Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Olivia Santana (PC do B) declarou ao “O Jornal da Cidade”, nesta segunda – feira (16), que apesar dos avanços, as mulheres negras continuam marginalizadas no carnaval baiano, e até mesmo excluídas da festa.
 
“A mulher negra continua sendo periferia no carnaval de Salvador. São as catadoras de latinhas, o pessoal do subemprego, etc. Nós da secretaria estamos buscando conceder assistência a essas minorias, que durante muito tempo foram esquecidas pelos poderes competentes”, declarou a secretária. Quando indagada sobre a cápsula do sexo, que foi instalada em um camarote na Barra, Oliva Santana disse não concordar com a iniciativa. “Não concordo com isso, o carnaval é um festa que tem dinheiro público investido, não se pode permitir essas coisas. O nosso foco é cuidar e valorizar as mulheres, quem quiser fazer sexo está livre para tal, mas não em um camarote”, finalizou a titular da pasta.

17/2/2015 /Fonte: Geledés Instituto da Mulher Negra


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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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