Agentes americanos participaram de festas com prostitutas pagas por tráfico

Compartilhar

Eventos ocorriam em escritórios alugados pelo governo dos Estados Unidos

Washington – Agentes que trabalham na Agência Antidrogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês) participaram, por vários anos, de “festas de sexo com prostitutas, financiadas por narcotraficantes no exterior”, segundo informe da Justiça local divulgado ontem (25/3).

As festas teriam ocorrido durante “um período de vários anos”, nos escritórios que o governo dos EUA alugava em um país não identificado no documento.

Durante as festas, de acordo com as investigações, a polícia local protegia as armas e propriedades dos agentes a serviço dos EUA.

Além disso, em depoimentos, policiais locais contaram que, ao solicitar prostitutas, pelo menos três supervisores da DEA receberam dinheiro, presentes e armas de membros dos carteis de droga.

Leia mais notícias em Mundo

A investigação surgiu após escândalo em que um grupo indeterminado de agentes da CIA, supostamente, contratou prostitutas em Cartagena, na Colômbia, às vésperas da chegada do presidente dos EUA, Barack Obama, à Cúpula das Américas, em abril de 2012.

O caso envolvia mais de 20 pessoas, entre agentes e pessoal militar, que foram a Cartagena para preparar a visita de Obama.

Nos EUA, o Departamento de Justiça tentava determinar os procedimentos em curso na DEA e outras agências federais investigar acusações de “conduta sexual inapropriada” entre seus agentes.

 
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *