Pastoral da Mulher participa de audiência pública sobre violência contra a mulher.

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A Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro, participou de audiência pública realizada na noite desta terça-feira (28) na Câmara de Vereadores de Juazeiro onde foi abordada a problemática da violência contra a mulher, com o tema: “Uma vida sem violência: direito das mulheres”.

A proponente dessa sessão solene foi a vereadora Poliane Amorim (PCdoB) que iniciou a discussão do tema direcionando seu discurso à secretária de políticas públicas voltadas para as mulheres no Estado da Bahia, Olívia Santana solicitando o apoio para o fortalecimento das políticas voltadas para as mulheres de Juazeiro.

 
 
A delegada Rosineide Mota, representante da DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), apresentou dados sobre as ocorrências de violência contra a mulher feitos na cidade e ainda as condições em que o órgão se encontra para a realização dos atendimentos. demonstrando que houve redução no número de agressões. Segundo Rosineide, “Os números nos deixa felizes, pois, apesar de ser em menor proporção, houve um declínio nesses números de 2013 para 2014. O número é ainda alto, mas a delegacia carece de mais recursos, pois, atualmente, só há quatro agentes de polícia e uma viatura – número insuficiente para atender a um município do porte de Juazeiro”.
 
 
Para encerrar, a secretária de políticas para as mulheres do Estado, Olívia Santana, apresentou essa situação como um desafio. “Esse desafio é muito complexo pela demanda existente na cidade, mas precisamos refletir sobre o porquê que essa situação ainda ocorre. Precisamos que os homens atuem como seres humanos com consciência e capazes de pensar uma nova sociedade em que não há violência entre homens e mulheres. Precisamos firmar um pacto civilizatório”, declarou Santana.

Ela ainda atentou se aos inúmeros pedidos feitos pelas representações de mulheres presentes, como a Pastoral da Mulher, que usou da fala para apelar sobre a instalação de uma casa de acolhimento para as mulheres vitimas de violência, pois a cidade apresenta esta grande necessidade.  Garantiu que este pedido da população será considerado e cabe também às forças politicas locais para a instalação deste instrumento de proteção.

Estiveram presentes na audiência, as trabalhadoras sociais Joice Oliveira e Maria das Neves.

Fonte: Laiza Campos / Ascom CMJ 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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