Sete dias após morte de estudante na Univasf, mulheres protestam no RU

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Manifestantes chamam atenção para feminicídio.
Integram o protesto coletivos feministas do Vale do São Francisco.

Do G1 Petrolina
Movimento relembra assassinato de estudante de residência da Univasf há 7 dias (Foto: Paulo Ricardo Sobral/ TV Grande Rio)Movimento relembra assassinato de estudante de residência da Univasf há 7 dias (Foto: Paulo Ricardo Sobral/ TV Grande Rio)
 
Sete dias após a morte da estudantede de residência da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Rosilene Ramos do Rio, o caso ainda repercute na instituição de ensino. Representantes de movimentos sociais participam de um protesto em frente ao Restaurante Universitário (RU) da Univasf, próximo ao local onde a mulher foi assasinada pelo ex-companheiro a facadas.
 
Integram o protesto, 15 pessoas de coletivos feministas como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), setor das mulheres do Levante Popular da Juventude e a Associação das Mulheres Rendeiras. Segundo a representante do MMM, Dalila Santos, as manifestantes prepararam uma faixa para fazer uma ‘renomeação simbólica’ do RU para ‘Restaurante Universitário Rosilene Ramos do Rio’.
 
O ato realizou uma ‘batucada feminista’, intervenção composta apenas por mulheres que, durante a ação, exclamam canções que fazem referência ao feminismo. “O objetivo é dialogar com a comunidade acadêmica, abrir o espaço para o debate sobre a temática feminista”, disse Dalila.
 
 
Rosilene foi morta a facadas pelo ex-companheiro, o pedreiro José Luiz da Silva Irmão, de 44 anos, na última quinta-feira (30) . Ela recebeu cerca de 40 facadas na região do pescoço. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A Missa de Sétimo Dia será realizada nesta quarta-feira na Igreja Matriz, no Centro de Petrolina.
 
Fonte: http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2015/05/sete-dias-apos-morte-de-estudante-na-univasf-mulheres-protestam-no-ru.html 

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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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