7 sinais de câncer de colo do útero que as mulheres precisam observar

Compartilhar
colo-do-utero
 
O câncer cervical ou de colo do útero é o segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, perdendo apenas para o câncer de mama.
Por Stael F. Pedrosa Metzger, do Familia.com.br
O câncer cervical ou de colo do útero é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo, perdendo apenas para o câncer de mama. Embora essa estatística seja assustadora, é um tipo de câncer que pode ser evitado.
O HPV ou vírus do papiloma humano é altamente contagioso. É uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) sendo esta a principal via de contágio. A mãe também pode infectar o filho durante o parto. Há relatos de transmissão pela mão, mas é raro.
O vírus também causa crescimento anormal de células na região algumas vezes chamada de verruga, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Nem todos os HPV levam ao câncer, existem mais de 150 tipos e apenas alguns podem causar câncer do colo do útero ou retal: os do tipo 16 e 18 são os responsáveis por esse tipo de câncer.
Os sinais de câncer cervical não são tão evidentes como os de mama que podem ser percebidos pelo toque. Mas, existem maneiras de se prevenir observando-se os sinais. Procure imediatamente o ginecologista caso perceba:
 

1. Corrimento incomum – Quando o câncer começa a crescer dentro do colo do útero, as células da parede da cavidade começam a desfazer-se produzindo um corrimento aquoso abundante.

2. Verrugas- Segundo a ginecologista Rosa Maria Leme, “O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero”.

3. Dor ou sangramento- Fora do período menstrual qualquer sangramento deve ser investigado, ou mesmo corrimentos escuros ou rosados. Como o câncer cervical cresce nas paredes do colo do útero, estas se tornam ressecadas e podem até rachar causando sangramento por qualquer desconforto, seja relações sexuais ou até mesmo por andar. Pode haver também sangramento retal ou da bexiga.

4. Anemia- Se seus hábitos alimentares não mudaram e você se sente fatigada, o coração acelera ao esforço comum e está pálida, este é um sinal de anemia. Os sangramentos anormais são a primeira causa.

5. Problemas urinários- Com o inchaço do colo do útero, a bexiga e os rins podem ficar comprimidos dificultando a passagem da urina e o total esvaziamento da bexiga, podendo causar dor e/ou até mesmo infecção urinária.

6. Dor contínua nas pernas, quadris ou costas- Assim como ao inchar o colo do útero comprime órgãos internos, também pode comprimir vasos sanguíneos dificultando a irrigação da pélvis e das pernas, bem como o retorno sanguíneo causando dores, inchaços nas pernas e tornozelos.

7. Perda de peso- Todos os tipos de câncer costumam diminuir ou até mesmo suprimir o apetite. Além disso, o inchaço já mencionado do colo do útero pode comprimir o estômago, diminuindo o espaço para adequada alimentação, o que certamente irá reduzir o peso.

Importante: Vale ressaltar que os mesmos sintomas podem significar outras coisas que não necessariamente o câncer cervical. Só o médico pode dar o diagnóstico.

7/5/2015
Fonte: Geledés Instituto da Mulher Negra

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *