Oficina de Artesanato favorece na descoberta de habilidades e no processo de transformação das mulheres do Grupo Mulheres em Libertação (GMEL)

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De abril a Junho 2015, estaremos realizando a oficina de artesanato na comunidade Antônio Conselheiro, Grupo Mulheres em Libertação (GMEL), os momentos estão sendo conduzidos pela Monitora e Pedagoga Raylene Rêgo.
 

O artesanato tem como característica principal a produção manual de objetos e artefatos predominantemente utilitários. Esses produtos são únicos e contém marcas de uma cultura determinada, atestando a ligação das mulheres em seu entorno.
 

 As oficinas atendem em torno de 15 participantes, que aprendem as técnicas para criar arcos, tiaras de meia, broches, colar de cordão encerado, chaveiros, entre outros, usando como base o feltro e tecidos.
 

Com isso, a oficina de artesanato promove aproximação entre as participantes, levando à aprendizagem de técnicas de artesanato que favorecem o desenvolvimento da criatividade, de habilidades específicas e de domínio de técnicas para criação de produtos com potencial de comercialização, configurando-se assim, num importante espaço de geração de trabalho e renda alternativa para as mulheres, como também suporte terapêutico.
 

Para Raylene Rêgo “A pedagogia tem essa liberdade de viabilizar a mediação cultural por meio de modalidades variadas não só na educação formal e a oficina de artesanato vem comprovar isso. Essa realidade encanta e nos leva: ao mundo de ricas descobertas; às saídas da zona de conforto, à realidade fora dos muros escolares, e que, realmente ensina o que é transformação. Como pedagoga social e monitora do grupo, percebo a dinâmica: da valorização dos saberes do senso comum como ponto de partida para o processo de aprendizagem, da relação, do contato com o novo, da ressignificação. Muito bom poder conviver e trocar experiências com as mulheres da comunidade Antônio Conselheiro”.
 

Em seguida o trabalho será realizado com o grupo Mulheres Borboletas, bairro Itaberaba.

 

 

 

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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