42 anos de empoderamento e sensibilização social

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A Pastoral da Mulher – Unidade Oblata – está celebrando 42 anos de atuação em Juazeiro- BA. Com a missão e o compromisso de apoiar em solidariedade, luta por justiça social e direitos as mulheres que exercem a prostituição e estão em contexto de vulnerabilidade social, a instituição segue se reinventando, mesmo diante de tempos difíceis.

Nessas quatro décadas, à luz do horizonte indicado pelos nossos fundadores, Pe. Serra e Madre Antônia, a Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, junto com a equipe multidisciplinar e a participação das assistidas, em um movimento constante de ensino aprendizagem, construíram um espaço de acolhimento que busca possibilitar o protagonismo das mulheres em contexto prostitucional para a afirmação da cidadania.

Imagem antiga do prédio da Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro/BA
Imagem atual do prédio da Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro/BA

O desenvolvimento planejado de atividades e ações de cunho socioeducativo e no campo da espiritualidade permite o fortalecimento das mulheres, o desenvolvimento de consciência crítica e o empoderamento para superação do estigma social que corrobora com a negação de direitos.

Na caminhada pela garantia dos direitos humanos, acreditamos que é necessária a junção de forças, por isso, apostamos na sensibilização social e na solidificação de parcerias com profissionais e instituições públicas e privadas da região que contribuem com um atendimento mais humanizado e qualificado ao público nos diversos espaços sociais.

Aniversário da Pastoral da Mulher 42 anos
Mulheres no Encontro de Espiritualidade 2019

Vivenciando uma espiritualidade holística que adota a diversidade, o compromisso com o meio ambiente e a realidade social, colhemos os frutos no cotidiano através das ressonâncias das mulheres, alimento diário da missão, como explicitado por uma assistida:

“A pastoral da mulher pra mim está sendo uma segunda casa , onde tenho pessoas que sempre estão dispostas a ouvir , acolher e a da todo suporte em tudo. Os profissionais que estão lá são maravilhosos , sempre dispostos a ajudar e ouvir todas nós mulheres. Quero deixar aqui minha eterna gratidão por essa segunda família que ganhei. Que Deus abençoe a todos e que a Pastoral da mulher continue sendo essa casa acolhedora. Desejo um feliz aniversário a essa instituição que sempre possa estar disposta a nos receber e nos acolher maravilhosamente bem.”

(Mulher assistida)

Nesse sentido, celebramos a vida, o vínculo construído e a esperança.

À vida, concedida pelo divino e que nos dá a garantia de dias de lutas e de glórias com todos os desafios para resistir às dificuldades de todo um sistema excludente no qual estamos inseridas.

O vínculo que se fortalece num momento em que o distanciamento é a prioridade para a nossa sobrevivência.

E a esperança de que o tempo vai nos fazer voltar ainda mais fortes e livres, para usufruirmos de todos os direitos já conquistados e continuarmos escrevendo essa história compartilhada com toda a “Família Oblata”, nos 15 países onde se desenvolve a missão.

Fonte: Pastoral da Mulher

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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