Atuação da Pastoral durante a pandemia é tema de roda de conversa

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No dia 20 de abril, a convite do colegiado de Serviço Social da Faculdade de Ciências Aplicadas de Pernambuco – FACAPE, em nome da coordenadora do curso Maria Lúcia, a Assistente Social da Pastoral da Mulher, Anna Lícia Brito, participou de uma conversa Remota com alunos de diversos semestres.

O diálogo teve como tema: “Prostituição e Vulnerabilidade social e a atuação da Pastoral da Mulher em Tempos de Pandemia”.

A profissional fez uma contextualização sobre a prostituição no Brasil, especialmente a nível popular, a qual se configura como público de atendimento das Unidades Oblatas no Brasil. Em seguida, discorreu sobre a atuação da instituição durante o período pandêmico, enfocando a importância do atendimento virtual continuado às assistidas diante do acirramento das desigualdades sociais e do agravamento das expressões da questão social ocasionados pela crise sanitária, paralelo a fragilização dos aparelhos públicos e serviços socioassiatenciais.

“Dialogar sobre essa temática tão relevante no espaço acadêmico, sobretudo com futuros Assistentes Sociais, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa igualitária e que reconheça e lute pelos direitos humanos das mulheres em contexto de prostituição”, destaca Anna Lícia.

A sensibilização social é umas das linhas de atuação da Rede Oblata no Brasil e é realizada através de rodas de conversas, palestras, programas de rádio, blogs, redes sociais e outros canais de comunicação, visando ampliar o conhecimento público para a desconstrução do estigma; sensibilizando a sociedade civil, o poder público e a academia sobre a realidade das mulheres que exercem a prostituição, criando assim condições para a busca do acesso e reconhecimento dos seus direitos.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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