Na manhã deste 8 de fevereiro a equipe da Pastoral esteve reunida em momento de oração e reflexão sobre o combate ao tráfico de pessoas e conhecendo um pouco da história de vida de Santa Josefina Bakhita Afortunada.
Em consonância com as outras equipes da Rede Oblata, as colaboradoras realizaram um espaço formativo de espiritualidade e vibrações de fé a todo ser humano vítima dessa ferida que é a escravidão de seres humanos.
Santa Bakhita nasceu no Sudão a ficou conhecida por sua bondade, alegria, fé e doçura, sendo uma mulher resistente ao sofrimento acarretado por uma vida de escravidão.
Ela faleceu aos 78 anos e nos anos 2.000 foi canonizada pelo Papa João Paulo II. Ela ficou conhecida ainda por vivenciar a oração como uma prática importante na vida de todos como meio de conversar com Deus.
Das várias reflexões trazidas, o destaque foi para a dificuldade que existe em sair do ciclo de tráfico, por fatores como o medo da denúncia, a dificuldade de fugir ou encontrar alguém que auxilie, a falta de políticas de segurança para as vítimas por parte do poder público e a dificuldade em romper com a violência.
Muitos outros aspectos permeiam a questão do tráfico de pessoas e durante a pandemia, com o crescimento das vulnerabilidades e também da globalização que reduz distâncias, onde a internet se torna um recurso atrativo, o tráfico cresceu, mesmo não havendo estatistas que comprovem os números com exatidão, sabe-se que este é um crime que cresce e é de difícil combate.
Diante de tantos desafios a equipe considerou a importância da ‘teimosia’ de Santa Bakhita. Uma teimosia que impulsiona a todas a continuar com missão de garantir dignidade a toda mulher e principalmente a que está em contexto de prostituição.
“Assim esperamos que Santa Bakhita também possa nos fortalecer com seu exemplo de vida. Amém!”