Equipe da Pastoral da Mulher debate sobre tráfico humano, com propósito de multiplicar a ação

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Na última quarta-feira, 19 de março de 2014, na sede da Pastoral da Mulher de Juazeiro aconteceu um momento formativo para a equipe de agentes sociais da Pastoral, sobre a temática da Campanha da Fraternidade 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”, que busca a conversão pessoal, comunitária e social.
O momento foi mediado pela Coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins e a Educadora Social, Railane Delmondes, que trouxeram histórias reais de pessoas que foram traficadas e que conseguiram se libertar. Abordaram também a definição e os dados sobre o tráfico humano na região, no país e no mundo; como também a realidade do tráfico de mulheres para exploração sexual.
A Organização das Nações Unidas (ONU), no Protocolo de Palermo (2003), define tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. 
Atualmente o tráfico de mulheres é uma das modalidades do tráfico de pessoas mais praticadas no mundo; em sua essência, se presta a escravidão sexual, à venda da mulher como objeto sexual, muitas vezes contra a sua vontade.
Segundo estimativas do Instituto Europeu para o Controle e Prevenção do Crime, cerca de 500 mil pessoas são traficadas de países mais pobres para este continente por ano. Quanto ao tráfico de pessoas para fins sexuais, estima-se que 98% das vítimas em todo o mundo são mulheres.
Com o propósito de agentes multiplicadores da ação, a Pastoral da mulher tem favorecido o debate em espaços externos, despertando nas pessoas a reflexão sobre essa problemática, especialmente na região onde se é percebida a ocorrência do tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e trabalho escravo.
 

O momento foi mediado pela Coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins e a Educadora Social, Railane Delmondes
Fonte: Pastoral da Mulher de Juazeiro

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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