Resistiremos!

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O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – CMDDM de Juazeiro promoveu no dia 23 o
webnário intitulado “Mulheres: História de Lutas e Resistências”. O evento que fazia parte da programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher contou com a presença da rede de apoio à mulher, usuárias dos serviços e a sociedade em geral.


Com uma vasta programação, o webnário enfatizava as lutas das mulheres e fazia um alerta para a violência física, psicológica e obstétrica, bem como divulgava a rede de apoio à mulher no município: Centro
Integrado de Atendimento à Mulher- CIAM, a Delegacia Especializada de Atendimento à
mulher- DEAM, Ronda Maria da Penha e a Pastoral da Mulher.


Para Marli Carvalho, conselheira titular, “a grande importância foi a rede da mulher mostrar a cara e dizer o que
faz, isso é tecer uma rede. A mesma, parabenizou Juazeiro e a todas e todos que estavam
presentes”.


Fernanda Nunes, psicóloga da Pastoral da Mulher, destacou que “a instituição aborda a temática da violência durante todo o ano de forma transversal em todas as atividades e dessa forma “compreendemos que a sensibilização é parte importante do processo de ruptura dessa cultura de violência”. 


Maria José Alves, representante da Fundação Projeto Sopão e conselheira da mulher (sociedade civil), enfatizou a importância do CMDDM, este que foi instituído pela Lei Municipal 1.656 de 01/03/2002 e reformulado pela Lei 2.576 de 2015.

Maria informou que CMDDM tem como objetivo formular as políticas públicas, as medidas e as ações para a garantia de defesa dos direitos da mulher, bem como subsidiar a administração municipal nas questões relativas aos direitos das mulheres vinculado diretamente à Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade. O conselho é um órgão paritário de composição paritária com 50% de representantes da sociedade civil e 50% representantes do poder público.  Tem uma mesa diretora composta por presidência, vice-presidência, primeira secretária e segunda secretária. Os mandatos são de 2 anos e existe alternância de presidência entre governo e sociedade civil. Por fim, parabenizou a todas as mulheres que fizeram parte do conselho.

O exercício pleno dessa participação está no desenvolvimento social, econômico, político e cultural da sociedade e essas diretrizes estão aprovadas na Conferência Municipal dos Direitos da Mulher.


Vale ressaltar também que a Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro faz parte das
instâncias do controle social municipais ocupando cadeiras no CMDDM e CMASJ.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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