A Rede Oblata Brasil, a partir de uma comissão organizada, traz a público o seu relatório de atividades anual, com referência ao ano de 2021.
Sob a perspectiva de conhecimento público, este instrumento possui o objetivo de apresentar dados quantitativos e qualitativos das ações realizadas nas quatros unidades que compõem a Rede Oblata no Brasil, apresentando a realidade das mulheres que exercem a prostituição e que se encontram em contexto de vulnerabilidades.
Com implicação profética, solidariedade real e afirmação do Deus da Vida, trabalhamos para tornar mais justo e menos vulnerável o caminho de mulheres em contextos de prostituição ou vítimas do tráfico para fins de exploração sexual, atuando diretamente na redução de danos, sensibilização da sociedade e defesa dos seus direitos humanos. Esta é a nossa missão ampliada em 15 países no mundo.
Em 2021, o trabalho nas quatro unidades Oblatas no Brasil resultaram em:
Insegurança Alimentar
A pandemia da COVID-19 reacendeu as discussões sobre a insegurança alimentar que atinge atualmente mais de 10 milhões de brasileiros (FIOCRUZ, 2021). Minimizar os impactos negativos trazidos pelo coronavírus, mas vivenciados há muitos anos ou quase sempre pelas assistidas, foi o foco das ações em 2021.
Existem vários níveis de insegurança alimentar:
LEVE: preocupação com a falta de recurso para comprar o alimento.
MODERADA: a falta de recurso já existe e exige mudanças na qualidade e quantidade de alimentos.
GRAVE: quando há privação dos alimentos, ou seja, A FOME.
A privação do alimento advém da falta de recursos devido ao impacto econômico no país, como o desemprego. Para as trabalhadoras informais, que é o caso das assistidas pela Rede Oblata, a situação foi/é ainda mais complexa. Conseguir estabelecer uma alimentação completa e/ou saudável ou ter alimentos disponíveis, tem sido um desafio vivenciado diariamente de maneira precária.
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