Rede Oblata Brasil marca presença no Grito dos Excluídos e Excluídas

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Há anos, os projetos de missão Oblata se unem ao movimento, denunciando violências e levando o grito das mulheres na luta por justiça social

Em um dia tradicionalmente marcado por protestos em todo o país, a Rede Oblata, por meio de suas unidades no Brasil, participa com um olhar  crítico sobre a realidade do nosso país e convida a sociedade a refletir e agir. Junto com as pastorais sociais, projetos de missão, coletivos e movimentos populares, se fazem presentes levando o grito em defesa dos direitos das mulheres.

Diálogos pela Liberdade – Rede Oblata Belo Horizonte

Brasil: 200 anos de (in)dependência, para quem?

A 28ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas organizou o ato deste 7 de setembro com o lema “Brasil: 200 anos de (in)dependência, para quem?” e o tema “Vida em Primeiro Lugar!, que traz reflexões e denúncias sociais sobre democracia e miséria. O Grito é feito pela Sociedade Civil Organizada, incluindo igrejas e movimentos populares comprometidos com as causas da população excluída.

“A Rede Oblata, que atua com mulheres em contexto de prostituição e vulnerabilidade social, soma forças na luta por justiça, pelo fim da violência contra as mulheres, nesta árdua e contínua caminhada em defesa de direitos, por uma vida em abundância para todas e todos”, comenta a coordenadora de comunicação. 

Força Feminina – Rede Oblata Salvador

As unidades Oblatas de Juazeiro da Bahia, Salvador e Belo Horizonte, junto com parcerias, voluntários e mulheres assistidas, fazem ecoar a voz do povo, clamando por uma democracia participativa, educação, segurança e saúde. O trabalho da Rede Oblata passa justamente pelo empoderamento e cidadania, pois conscientiza e orienta o seu público sobre formas de acessar a rede socioassistencial e direitos que muitas vezes elas desconhecem ou não se sentem merecedoras de acessar.

Pastoral da Mulher – Rede Oblata Juazeiro/BA

A caminhada histórica na luta por justiça social

O trabalho desempenhado pela Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor permite uma aproximação direta e conhecimento da realidade das mulheres atendidas, que está ainda mais precária devido à pandemia, sobretudo no que se refere à insegurança alimentar e ao adoecimento mental. 

Neste marco de 200 anos de (in)dependência do país, também trazemos o bicentenário de nascimento de Antonia María de Oviedo, fundadora Oblata que nasceu na Espanha em março de 1822. Então, é uma caminhada muito importante e simbólica para a Congregação. Madre Antonia, junto com Padre Serra, desafiou a sociedade, rompeu preconceitos e iniciou a obra social que hoje é presença solidária em 15 países no mundo. Junto com o Grito dos Excluídos e Excluídas, a equipe da Rede Oblata vai munida de esperança e com a certeza de que juntas e juntos somos mais fortes. 

Com a perspectiva de redução de danos, no ano passado, a Rede Oblata doou 725 cestas básicas em seus núcleos de atendimento, promoveu acolhimentos virtuais, 1983 atendimentos presenciais e 501 práticas integrativas (auriculoterapia, ventosaterapia, massagem, florais e Reiki). Para conhecer a missão Oblata, acesse o portal oblatassr.org, seus blogs e redes sociais em https://linktr.ee/redeoblatabrasil.

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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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