No último dia 24 de setembro de 2022, a Pastoral da Mulher realizou seu segundo encontro de espiritualidade, com a participação de cinco mulheres, no espaço de terapias do CETGIB, tendo os encontros de Jesus com as mulheres no Evangelho o foco central das vivências e reflexões realizadas.
O encontro foi mediado pela Irmã Ana Vigarini, da Fraternidade Esperança. A atividade central do evento foi a leitura e reflexão do texto que relata o encontro de Jesus com a mulher encurvada (Lc. 13. 10-13):
“E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curva e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, está livre da tua enfermidade. E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.” (Lucas 13.10-13)
Houveram momentos de vivência e meditação através do texto bíblico, objetivando oferecer acolhimento e fortalecimento de vínculo entre as mulheres através da dimensão da espiritualidade; entre eles, teatralização do encontro de Jesus com a Mulher Encurvada.
As atividades realizadas focaram em refletir-sentir a relação de cada mulher com a espiritualidade que a cerca, bem como os pesos que carrega e a possibilidade de partilha desses fardos.
As mulheres expressaram as situações que as fazem sentir-se encurvadas em alguns momentos de sua vida, tais como: o machismo, a humilhação que vivenciam em algumas relações e com a própria prostituição, as várias formas de violência, a maternidade prematura e as privações financeiras, em alguns momentos dificuldade de alimentar a família, principalmente os filhos.
Expressaram também como cada uma vem conseguindo enfrentar as adversidades que se apresentam no cotidiano e também como a Unidade Oblata de Juazeiro (Pastoral da Mulher) as ajuda nesse processo de fortalecimento pessoal, relataram que seus encontros com a equipe da Pastoral como um marco potente de mudança e aceitação em suas vidas; pois sempre encontram acolhimento na instituição e apoio em suas demandas pessoais. E sentem que elas também fortalecem a equipe em muitos momentos.
Para as educadoras sociais Ailma e Railane esta atividade de espiritualidade foi bastante rica e intimista, todas as participantes ressaltaram que se sentiam fortalecidas após o momento, “acreditamos que enquanto mulheres todas nós em algum momento da vida podemos passar por situações que nos encurvem, contudo é nos encontros positivos e na coletividade que conseguimos nos erguer”.
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